Muitas vezes reclamamos sobre as coisas que nos acontecem, mas que tipo de pedido temos enviado para o Universo?
No texto abaixo, Byron Katie compartilha sua ideia sobre a oração e nos presenteia com um lindo insight daquilo que deveríamos pedir.
Que nosso pedido sincero seja nos recordar do Amor que somos. Que soltemos, mais e mais, todas as barreiras que criamos e que nos impedem de reconhecer o Ser imutável que nunca deixamos de ser.
JULIANA KUROKAWA – Treinadora e Facilitadora Miracle Choice
Eu geralmente digo que se eu tivesse uma oração, seria esta: “Deus, poupe-me do desejo por amor, aprovação ou apreciação. Amém”.
Não tenho uma oração, claro, porque não quero nada além que eu tenho. Eu conheço a benevolência da vida. Por que eu rezaria por algo diferente, que seria sempre menos do que o que está vindo?
Deus é um outro nome para realidade. É completa, perfeita e me enche com sua máxima alegria.
O pensamento de pedir por algo que não existe nunca sequer aparece. Mas se eu continuar acreditando em meus pensamentos, rezaria por uma coisa primeiro: de ser poupada do desejo por amor. Esse desejo só causa confusão e miséria. Bloqueia a consciência do que você já tem na realidade.
É sofrido buscar o que você nunca pode ter fora de si mesmo. Digo “nunca pode ter” porque obviamente você não entende o que você está buscando. Se você entendesse, a busca teria terminado. O fato de que você acredita que sabe como o amor é, como deveria ou não deveria ser, o torna invisível para você. É o cego procurando aquilo que não existe. Você implora, pleiteia, se inclina para trás e faz todo tipo de outras acrobacias emocionais nesta busca eterna por finais felizes. Apenas ao buscar a verdade interna, você encontrará o amor que nunca pode perder. E quando o encontrar, sua resposta natural será a apreciação.
Esta seria a minha única oração, porque a resposta põe fim ao tempo e ao espaço. Ela traz a energia da mente pura e ilimitada, livre em todo seu poder e bondade. Quando você para de buscar amor, isso o deixa sem nada para fazer. Faz com que você fique com a experiência de já ter “feito” tudo, em uma ação que está além de você. É absolutamente sem esforço. E muita coisa é feita, além daquilo que você acredita que poderia ter sido realizado.
— Byron Katie