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O que fazer quando nos envolvemos com a questão do outro?

7 junho 2017 by Miracle Choice Deixe um comentário

Nunca vou me esquecer da analogia usada pela minha professora de coaching, Brooke Castillo, para ilustrar quando acreditamos estar ajudando alguém, mas, na verdade, estamos é atrapalhando. A imagem funcionou tão bem para mim, que sempre trago o mesmo exemplo nas minhas sessões de coaching e nos treinamentos para facilitadores do jogo.

Ela usa o conceito da piscina. Você, como coach, terapeuta ou facilitador está do lado de fora da piscina. A piscina representa um lamaçal de problemas e seu cliente está preso lá dentro. O que muitas vezes acontece é que, principalmente como amigos, pulamos na piscina para ajudar a pessoa a sair e acabamos nos identificando e nos envolvendo com o seu drama: “Coitado de você! É terrível o que lhe fizeram!”. Mas, se realmente queremos ajudar, temos que ficar fora da piscina. Assim, podemos ter empatia com a dor do outro ao invés de simpatia. Nós entendemos o que ele está passando e sentindo, mas não acreditamos na sua história. Nós ficamos do lado de fora, ouvindo e oferecendo a oportunidade de cura, oferecendo uma mão para tirá-lo da confusão.

Por exemplo, uma pessoa compartilha com você: “Estou sofrendo no meu relacionamento, meu marido é muito temperamental!” e você concorda com ela dizendo: “Nossa, você deve estar sofrendo mesmo, é difícil lidar com um marido temperamental!”. Nesse momento, você está na piscina, concordando com interpretação da pessoa de que seu marido é temperamental e de que essa é a causa do seu sofrimento. Nesse estado, é muito difícil conseguir ajudar a outra pessoa, pois você está fortalecendo a sua crença de que ela é uma vítima do mundo e que, enquanto a situação fora dela não mudar, ela continuará sofrendo.

Esse tipo de interação pode gerar um falso senso de intimidade e conexão. Parece que, tendo pena ou alimentando uma visão equivocada de que não temos escolha de como pensar ou nos sentir, estamos mais próximos da pessoa, dando colo e confortando-a com uma mentira. Isso não ajudará a pessoa a se empoderar e trazer uma melhora verdadeira e duradoura para a sua vida.

Mas, eu sei. Às vezes, não é fácil ficar do lado de fora da piscina. Você tem uma ligação forte com a pessoa, ou passou ou está passando por algo semelhante e se identifica com a história dela. Nesse caso, lembre-se de que ter pena ou concordar com seus julgamentos negativos pode até parecer mais reconfortante, amigável, amoroso, mas, na verdade, você está é entrando no lamaçal com ela.

No meu caso, além desse valioso aprendizado que recebi da Brooke, tenho sempre comigo o jogo de bolso como um companheiro imparcial, amoroso e verdadeiramente empático. Mesmo que eu dê uma escorregada, sei que ele nunca cai na lama e vai me ajudar a ficar fora dela!

CÁTIA VASCONCELOS – Co-idealizadora e master trainer Miracle Choice

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